Começando de:

€0

cartão de comunicação rápida para crianças PEA/PHDA neurodiversidade autismo

uma ferramenta simples e poderosa para ajudar adultos cuidadores a comunicarem com crianças PEA. 

 

Gerir as emoções pode ser difícil, tanto na rotina corrida de casa como em um ambiente escolar. Muitas vezes, nem a criança sabe dizer o que sente ou precisa, nem o adulto sabe perguntar.

 

Ter um sistema simples, de base visual, neutro e adaptável permite que a criança consiga partilhar o que sente e o que precisa sem se sobrecarregar.

 

É um ficheiro digital em formato PDF pronto a imprimir. 

 

Recomendamos a impressão A4 em frente e verso a preto e branco. 

 

O cartão contém quatro grandes áreas:

As emoções

Os estímulos

As necessidades

Espaço para personalização

 

A utilização do cartão é simples imediata. Deve ser apresentados de forma prática e acessível a todos os adultos que vão trabalhar com ele. Junto da criança, tanto quanto possível, deve ser aplicado nos momentos em que tudo está a funcionar melhor para que a criança se habituou a ele nessas alturas mais fáceis.

 

Quando a criança já tiver associado o cartão a comunicação e já souber de imediato onde está cada símbolo, está pronto para ser utilizado em momentos sobrecarga. 

 

Como sempre na Neurodiversidade, as ferramentas de crise devem ser implementadas em momentos de harmonia.

 

Utilizando o cartão nos momentos de crise, depois de implementado, que a criança começa a associar mais facilmente o seu estado emocional a uma necessidade concreta.

 

Em tom monocórdico, o adulto deve dizer o que a criança acabou de indicar. Assim, um cartão com três objetivos:

Ajudar o adulto saber como agir

Ajudar a criança a perceber o que sente o que significa

Capacitar a criança para saber comunicar o que sente e o que precisa de forma autónoma

 

Uma ferramenta que cumpre as principais necessidades: 

simples

organizada

orientada pelo ponto de vista da criança

com áreas distintas, mediante o sentido/estado

 

Assim, para o cérebro neuroatípico é mais fácil aceder à informação, tomar consciência e usá-la a seu favor. 

 

O cartão reserva ainda um espaço para adicionar a representação de elementos importantes para a criança. Esses elementos podem variar de ambiente para ambiente.

 

O ideal será entregar um cartão a cada adulto impactante na vida da criança. 

 

No contexto escolar, poderá fazer sentido a própria criança ter o seu cartão para o ambiente escolar, caso esteja personalizado. Nesta situação, os adultos devem ser avisados de que dispõem desse recurso.

 

Caso não seja personalizado, poderão entregar o cartão a cada adulto.

 

A grande vantagem de um cartão personalizado é que inclui a disponibilização de recursos particularmente úteis e valiosos para a criança. Por outro lado, se for uma criança com dificuldade em gerir frustração e impulsos, pode ser mais adequado ou adulto ter o cartão. Desta forma, caso a situação se descontrole, torna-se fácil ao adulto recuperar a comunicação. Se a criança tiver consigo o cartão, pode ser mais difícil o acesso.

 

No fundo, a utilização desta ferramenta vai sempre depender da rotina e perfil individual da criança. Uma criança mais dependente dos seus recursos pessoais, deve ter o cartão personalizado. Uma criança mais dependente de orientação externa, deve ser orientada pelo adulto que tem o cartão. 

 

Pode ainda fazer sentido conciliar as duas opções: a criança tem o seu cartão personalizado sempre que ainda se encontre num estado que permita e os adultos terão o cartão geral para quando for necessário.

 

Recomendamos que não seja entregue um cartão personalizado aos adultos impactantes por uma questão de praticidade: se todas as pessoas entregarem o cartão de comunicação do seu filho, não será possível utilizar. Assim sendo, devemos optar pela flexibilização: o profissional cede na utilização de uma ferramenta e os pais cedem na personalização.

 

Mais uma vez, a prioridade é o benefício da criança dentro dos recursos da escola. 

 

A personalização é simples e deve ser também de base visual. Recomendamos que seja utilizada uma fotografia, desenho o ícone do objeto representado. Um exemplo muito comum é a utilização de um determinado brinquedo ou acessório (boneco, manta ou peluche) ... 

 

Quando fora mas em família, por exemplo ao visitar a casa dos avós, poderão ser utilizados objetos ou espaços desse ambiente. Um exemplo simples poderá ser uma determinada cadeira onde a criança gosta de ficar. 

 

Na personalização é importante manter presente dois elementos essenciais: que o adulto e a criança percebam o que representa e que ela seja facilmente acessível. 

 

Quanto mais simples o processo mais provável o seu sucesso.

Outras sugestões

Tem uma vida mais leve

Sabes que todas as semanas podes receber recursos e aulas para te ajudar a gerires melhor o teu dia a dia!? Se queres ajuda, inscreve aqui o teu email.